Sempre preferi os defeitos às qualidades. Em minha opinião, eles são os que mais falam sobre as pessoas. São os defeitos que definem cada um. Qualidades são clichês, sem graça, possuem tom pastel, não são coisas que chamam atenção.
Pessoas quietas, caladas, “muito-bem-educadas” e paradas não se destacam… Já os defeitos, de forma bem utilizada, são chamativos, atraentes, fortes e possuem cores intensas.
Ciúme, possessão, atitude, falta de vergonha… Para mim, são essas as características que deviam ser postas no ápice. São os variados tons de vermelho, preto, roxo… Belos e vivos.
É a tal da reflexão agindo. O preto absorve, se torna escuro, forte, chamativo. O branco reflete, fica claro, não mostra nada. E qual a graça de ser quase transparente?
De tanto gostar dos defeitos, pelo menos dos meus, uso-os como qualidades, mas, por saber que a maioria das pessoas vê qualidades claras (desinteressantes) como algo bom, prefiro dizer que sou defeituosa, cheia de problemas, azucrinante e insana, pois, em minha cabeça, essas são virtudes, e eu sou a pessoa mais virtuosa de todas.
São os tons escuros agindo em meu corpo e em minha vida.
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