Me *-*

Me *-*
Me *-*

quarta-feira, 27 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O impossível ♫

The Human . ( Eu de branco )

Como é possível você me ter nas mãos e me deixar escapar (gabriel)(deixar escapar)
Como é possível, depois dos erros que apontei e dos caminhos que guiei
(gabriel) você não quis me ouvir e insistiu em errar
Como se fosse impossível para mim te deixar
Você não sabe escolher, mas não vai mais me fazer sofrer
hoje é o dia em que o mar secou, o sol morreu
que este seja o hino do dia em que o impossível aconteceu
Você vai perceber que me perdeu
hoje você vai procurar e eu não vou estar lá

(gabriel)você vai saber
hoje você vai saber que nada é impossível


Como é possível você me ter nas mãos e me deixar escapar (gabriel)(deixar escapar)
Como é possível, depois dos erros que apontei e dos caminhos que guiei
(gabriel)você não quis me ouvir e insistiu em errar
Como se fosse impossível para mim te deixar
Você não sabe escolher, mas não vai mais me fazer sofrer
hoje é o dia em que o mar secou, o sol morreu
que este seja o hino do dia em que o impossível aconteceu
Você vai perceber que me perdeu
e hoje você vai procurar e eu não vou estar lá

(gabriel)você vai saber
hoje você vai saber que nada é impossível


(gabriel)(Eu não vou estar lá, eu não vou estar lá)
E eu não vou estar lá, e eu não vou estar lá
Eu não vou estar lá, e eu não vou estar
E eu não vou estar lá, e eu não vou estar lá
Eu não vou estar lá, e eu não vou

Como se fosse impossível para mim te deixar (gabriel)(te deixar, te deixar)

Você não sabe escolher, mas não vai mais me fazer sofrer
hoje é o dia em que o mar secou, o sol morreu
que este seja o hino do dia em que o impossível aconteceu
Você vai perceber que me perdeu
hoje você vai procurar e eu não vou estar lá
você vai saber
hoje você vai saber que nada é impossível .

     

sábado, 16 de julho de 2011

Controlando ;


Era um dia normal. Você passou aqui para deixar minhas roupas que estavam na sua casa há mais de dois meses e eu nunca havia pegado de volta. Esquecendo-me por alguns segundos dos efeitos que você causava em mim, convidei-lhe para ficar um pouco; para, talvez, assistirmos um filme bobo, comendo pipoca doce que você tanto adora.
Duas horas. Pipocas jogadas no chão. Créditos do filme passando na tv. Sua cabeça estava apoiada em meu ombro e aquela distância de certa forma me incomodava. O desejo, que eu pensara ter superado, fez os pêlos de meu braço se eriçarem involuntariamente. Mudei de canal e permanecemos em silêncio. Olhei para sua mão pousada em minha perna e senti uma vontade incontrolável de entrelaçar seus dedos nos meus, mas você entenderia o significado daquilo, e eu não queria que soubesse da enorme vontade lhe ter novamente.
O sol estava adormecendo e a claridade se tornava menor a cada segundo naquela sala, fazendo-me enlouquecer. “Não posso, não posso, não posso”, repetia em minha cabeça mil vezes enquanto minha mão se dirigia para perto da sua. “Não posso”, minha cabeça gritou, assim que toquei seus dedos. Você me encarou sorrindo e sem querer lhe retribuí.
Que porra. Quando vou aprender a ter autocontrole nas coisas que envolvam você ?”, pensei. Nossos lábios se tocaram. O resto aconteceu muito rápido. Foi especial como sempre. Foi único. Mágico. Mas aí você foi embora e dessa vez eu não me importei. Não que tenha sido menos perfeito – com você, sempre é o ápice –, mas me desapeguei, me soltei, me libertei.
Eu ainda quero você, ainda espero você, ainda desejo você, mas não sinto que minha alegria se vai quando você sai pela porta; ela fica junto com as ótimas lembranças que você deixou

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pontuação da vida ;



Minha vida está repleta de pontos que denominei, finais, mas que apenas me apresentavam um novo começo. Também é repleta de vírgulas, mas estas não me agradam por saber que são uma pequena pausa na mesma frase; após ela, continua naquela mesma história, com o mesmo sentido. O ponto, mesmo que continue no mesmo parágrafo, é uma pausa maior. É o fim de uma frase; o fim do sentido de algo. Aí começa outra. Outras palavras se formam. Podem até ser sobre o mesmo assunto, a mesma história, mas ainda assim são usadas novas palavras, novas sentenças, novas orações. Apesar de ter maior admiração pelos pontos usados no mesmo parágrafo do que tenho por vírgulas, nada se compara à enorme e profunda paixão que sinto por pontos finais, pois eles sim demonstram o fim de um ciclo; término de uma era. E fins, na maioria das vezes, são sinônimos de força e coragem. Exemplos de determinação. Ponto final.
''E não é doente e distorcida a ideia de amor?! Ou pior, a realidade dos apaixonados. Amor não passa de um sadomasoquismo involuntário do caralho, como sempre foi. E o motivo é simples: porque se não for filho-da-puta, passa despercebido. A própria linguagem deixa escapar essa natureza nas entrelinhas, amor está atrelado ao sofrimento. Ninguém “se alegra” de amor: não as pessoas que “sofrem” de amor- no bom ou no mau sentido, mas sofrem...''




 Vou sumir dessa vida. Queria sumir. Queria poder dizer tanta coisa, desabafar até começar a chorar. Não seriam só coisas ruins… Mas elas ficam entaladas aqui e eu sei que não posso abrir a boca sobre nenhuma delas. 
Eu desisto… Eu desisto. Dessa vez, eu assino um contrato, eu grito pro mundo, eu tatuo meu braço: Eu desisto.

terça-feira, 12 de julho de 2011

False life ;


  • Ingredientes:
1 pessoa estúpida e fácil de se envolver
½ xícara (chá) de conversas fiadas
3 sorrisos fora de hora
½ lata de simpatia exacerbada
2 colheres (sopa) de palavras bem colocadas numa devida frase
1 colher de fermento
1 xícara de café.

  • Preparo:
Junte a pessoa estúpida, as conversas, os sorrisos e a simpatia em uma batedeira e permaneça batendo até se formar uma calda bonita e melosa. Após isso, jogue as palavras delicadamente sobre a mistura e bata durante alguns minutos a mais. Unte e coloque fermento em uma forma e, quando estiver endurecendo, coloque-a no forno. Deixe a massa inchar até você achar que está no tamanho certo. Desenforme o bolo ainda morno – se preferir, coloque canela por cima antes de servir –, e delicie-se.
 Em seguida, faça o natural: esqueça o que comeu, pegue sua xícara de café para tirar o gosto do bolo e volte ao que estava fazendo antes. Após três horas, prepare outra coisa para comer.

PS: Seu amor não passa de um fermento para meu bolo enorme e recheado que se chama ego.

Principe das trevas .

Sou a sua vontade de correr nua pela rua e atirar na primeira pessoa ridícula que passar em sua frente. Sou seu desejo secreto pelo porteiro gostoso do seu apartamento. Sou seus pesadelos que lhe fazem gritar de pavor durante a noite. Sou seus gemidos falsos durante mais uma hora tediosa de sexo com seu marido. Sou sua consciência berrando em sua mente, repetindo diversas vezes que não existe felicidade na sua cozinha vazia. Sou as lágrimas que saem pela sua face de ódio por não poder sair correndo de casa todos os dias solitários que se resumem em pipoca e sessão da tarde. Sou sua má-vontade em fazer o jantar para o homem que você deveria ser seu amor. Sou suas rugas. Sou seus desejos obscuros. Sou seu mal, sou seu bem. Sou seu amor. Sou seu ódio. Sou sua alma infeliz. Sou o diabo dentro de você.

Immortal memory .

As estrelas me ensinaram uma dança essa noite. A canção que tocava era singela e doce. Com um lápis de cor azul, escrevi nossas iniciais em algumas delas. Não que eu queira a eternidade para nós dois, mas quero lembranças imortais. Quando você estiver com saudade, apenas levante seus olhos. Eu estarei lá, olhando para você .

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fire ;

Jure-me amor. Jure-me eternidade. Jure-me devoção. Jure-me tudo que peço. Esteja ao meu lado até que eu lhe permita ir. Permaneça aqui até meus lábios dizerem que não preciso mais de você. Seria melhor se você quisesse ficar, mas isto pouco me importa. Fique porque mando. Fique porque lhe proponho a ficar. Deite aqui e penteie meus cabelos. Faça-me carinho até eu pegar no sono. Faça pacto com o demônio para que eu tenha bons sonhos. Não permita que eu acorde no meio da noite assustado. Traga-me café e converse comigo. Escute o que tenho a lhe dizer sempre. Nunca reclame; estou dizendo: NUNCA reclame. Não gosto de reclamações; não as aceito. Fique sempre calada. Aceite sempre minhas opiniões. Não dê palpites a menos que eu lhe peça, mas acerte sempre o que quero ouvir, pois não gostarei se discordar de mim. Não faça nada que não me agrade. Estou lhe avisando. Não faça. Fui até bom ao lhe prevenir de todas estas coisas; eu geralmente não faço isso. Não será tão difícil se você seguir todas as regras de forma correta. É fácil. Ame-me. Deseje-me. Diga-me isto dia-a-dia. Faça-me feliz. Já disse… Será fácil, juro. Faça isso e você será a mulher mais feliz deste reino. Desobedeça-me e lhe amarro em uma cama num casebre qualquer e coloco fogo nele. Simples. Simples assim. Eu lhe dou as opções. Você escolhe. Toma. Está em suas mãos agora.

Infinite .

Entre um gole de café e outro, desembaralhei letras avulsas em uma folha de papel. Formei frases sobre o infinito e o que ele causava em mim. Um pequeno símbolo matemático que carrega consigo todas as palavras e sentimentos do mundo. Para onde foi aquele amor que eu sentia? Embora para lá. Para onde foi a raiva que senti ontem? Está voando junto às estrelas. Para onde foram minhas lágrimas? Via láctea, talvez. Tudo está lá, bem longe, no infinito; meu infinito particular. Sou possessivo demais para dividi-la com as demais pessoas, mas sei que está tudo embaralhado junto. Vidas se encontrando, sentimentos se batendo uns nos outros, tudo se misturando. Um dia eu irei pra lá também. E espero que seja melhor do que este mundo mesquinho.

Anjoooos *-*


Vamos ao céu. Vamos rápido. Eu não lhe soltarei agora. Você tem que vir comigo. Juro que não demoraremos. Só vou agradecer por terem lhe trazido de volta. Vamos. Segure minha mão e venha comigo. Não demorarei lá. Eu poderia lhe deixar aqui, mas não quero correr o risco de lhe perder novamente. Conte algumas horas apenas; é o necessário para avisar aos anjos que tudo está bem agora. Vamos. A descida vai ser ótima. Você irá ver como é maravilhoso voar. Eu só preciso avisar a eles. Agradecer. Agradecer a você. Obrigada por voltar. Vou agradecê-los por terem lhe trazido, amor. Vamos logo. Eu não posso demorar.

domingo, 10 de julho de 2011

É quase loucura. Quase um veneno. Arde dentro de minhas veias. Dá vontade de sair correndo do meu próprio corpo; vontade de fugir o mais rápido possível. E o que fazer quando o errado está dentro de você? Como pegar sua alma e pular em outro corpo? Encarnar. Possuir.
Chamo um exorcista? E se ele disser que estou ficando louco? Um padre? Um médico? E que tal um psicólogo? Será que algum deles poderia resolver?
Acho que alguém com um diploma é o que menos preciso agora. Preciso de um remédio para me curar disto. Uma pedra para bater na minha cabeça exatamente no lugar que me tirará todas essas lembranças. Memórias. Não me restará nada.
Tudo preto. Tudo branco. Tudo sem cor. Tudo sem ardência. Sem você.            Iria ser melhor.

Sombra .

Há um bom tempo eu não me sentia assim. Estou desprotegido. Estou desconsertado. Procuro por sombra, mas não há. Só tem claridade. Está forte. Muito forte. O que eu faço agora? Um guarda-chuva não vai ajudar. Ele vai queimar. Queimar junto comigo. É culpa sua. Tudo culpa sua, amor. Quem mandou não esclarecer as coisas? Eu não vejo agora onde me proteger. Está ardendo; queimando. Por favor, grita. Chama uma nuvem. Vem com ela. Eu sei que ela só virá se você me contar, então faça isso por mim. Conte-me. Traga uma sombra. Traga um lugar para tirar-me desta tortura. Está doendo.