Me *-*

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Complicações do sim e do não ...








Diga que não posso ir, diga que eu não posso fazer. Só não diga que não posso sentir, porque aí sinto e não há quem possa me prender.
É aquela velha história do não. Se eu não posso, eu quero. Não que eu queira tudo que não posso, mas eu sinto tudo que não devo sentir. Em relação a todo o resto que possui uma placa de “não siga em frente”, eu permaneço parado sem reclamar, mas a partir do momento que dizem, por mais baixo que seja, até num sussurro, para não sentir, eu sinto. É de mim. É sem querer. Algo nesse tipo de “não” faz meu coração acelerar, minha barriga doer e meu corpo suar. Sim, sim e sim. Quero sempre sim para poder não sentir, porque é isso que destrói, acaba, quebra. Que seja sempre sim para ser sempre não. Que o caminho esteja sempre aberto para que eu possa permanecer parada, porque no que não posso me prender, quero me ancorar. Mas, se não posso, melhor deixar poder para que eu não queira nem querer.

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