Me *-*

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amor clichê



E é tão clichê a ideia do amor. “Para-todo-o-sempre”. Onde mais isso existe além dos contos de fada? Crepúsculo? É, só na cabeça desses escritores mesmo. Mesmo que casais fiquem juntos até o fim da vida, eles morrem. Morte. Mesmo que o amor dure, o ciclo normal da vida os leva. Normal. Real.
Sem brigas, sem ciúmes, sem problemas: irreal. São coisas que fazem parte. Tudo faz parte. Arriscar, demonstrar, perdoar, aceitar, correr risco. Isso é real. Isso é amor. É provar que está ali, apesar de toda a realidade vivida no dia-a-dia; péssima e incomodante. É provar que vai continuar ali acordando e dormindo, mas não por estar obrigado e sim por querer aquilo. E, mesmo quando houver alguma briga, não esquecer de deixar claro o que sente antes de dormir para, caso aconteça algo, não deixar o não-dito lá, trancafiado na memória. É, é isto que é o amor. Pelo menos para mim é.
De qualquer forma, por tanto passar de boa em boca pelo mundo inteiro como se fosse uma coisa que todos sentissem e fosse tão comum quanto banana, fico com a paixão avassaladora que provoca sentimentos insanos e inquietação. Porém, que ela continue com os mesmos verbos para provar o amor, pois são estes que tenho a oferecer para você. Irei me arriscar, demonstrar, perdoar, aceitar e espero que me aceite também, pois, sem esse para sempre, quero estar com você agora, pelo tempo que nos for permitido. Aproveitar o que puder. Correr o risco de enfrentar a realidade ao seu lado. Com você.

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