Porque tentei viver uma vida boa, sem desafios, sem graça. Tentei mesmo, mas foi dar o primeiro passo nessa vida que levei a primeira bolada. Futebol americano. Mais outro passo e vinte novos hematomas.
Em minha vida errada e sem regras, posso até jogar, mas estou sempre com meu escudo. Nada me atinge. Nada me vem.
A vida errada é mais fácil. É mais prazerosa. É mais bela. E, na verdade, eu não combino nada com essa história de vida certa. Gosto mesmo é de me jogar de uma ponte, esperando que alguém me salve e, após isso, jogar uma pessoa no mar. É a lei da vida.
Ou é apenas minha lei. A lei que aprendi, pois foi isso que me ensinaram desde que me entendo por gente. Salvar-se e matá-los.
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