Que porra de sentimento é esse que comparam ao amor, mas, na verdade, não diz, em si, porcaria nenhuma? Sete letras formando uma palavra inútil. Não existe, não existe! Um dia acreditei nessa historinha para criança dormir e me machuquei. Bati com a cara no chão. Cortei-me.
Sabe o que aconteceu? Fiz-me dependente de algumas pessoas por acreditar que elas me segurariam quando eu tropeçasse, mas não… Elas saíram correndo quando comecei a dar indícios de estar com pernas bambas.
Independente. Seja assim. Seja como eu. Não espere uma mão alheia para segurar a sua quando tudo fica escuro e você não se saber por onde ou para onde ir. Essa mão lhe largará na hora mais precisa e lhe deixará sem pensar duas vezes. Talvez, ainda irá embora com um sorriso na cara.
É como procurar por uma flor, achar uma rosa, pensar que, por ser bela, vai enfeitar tudo e só lhe trazer benefícios, mas aí, sem querer, você trisca num espinho e sente o sangue escorrer; porém, não para por aí… Você leva um susto, segura a rosa com a outra mão que não está machucada, com a intenção de ver se está sangrando, só que aí os espinhos cortam a sua outra mão. Mais ainda. Mais sangue.
Não existe. Não existe. Não existe. Inútil essa palavra. Falsoamigo. Falsamizade. Falsahistória.
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