Voltei a te sentir, voltei a te viver, voltei a te esperar… E pra quê? Pra quê? Tu não vais vir. Tu não vais chegar. Minhas pernas doem de tanto correr. Pra quê? Por que tu acenaste? Por que não te escondeste? Tu sabias que eu ia atrás; sabias que meu coração ia se descontrolar. Se tu não vens, por que apareceste? Envolve-te num lençol de invisibilidade, mas não apareça na minha frente. Tu sabes que eu vou atrás. Eu vou, mesmo sem pernas, mesmo sem braços, mesmo sem olhos, mesmo sem coração, porque isto está dentro de mim, amor. Isto vem de dentro. Porque eu posso fugir de tudo, mas não posso fugir de te querer, de te gostar, de te ansiar.
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